quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

INSTABILIDADE DO PESCOÇO NA SÍNDROME DE DOWN

O motivo da instabilidade:

O principal responsável é a severa frouxidão ligamentar do principal estabilizador dessa articulação, conhecido como ligamento transverso.

Alterações congênitas no formato das vértebras também contribuem.

A instabilidade da articulação atlantoaxial, quando presente, coloca em risco de lesão, o tecido nervoso da medula espinhal, que passa entre as vértebras.

É importante saber, nas avaliações de rotina, se esse segmento é estável ou não, principalmente, antes das crianças começarem a fazer esportes que colcam o pescoço em risco de traumatismo.

As manifestações clínicas:

A maioria dos pacientes com instabilidade não tem sintomas.
Trata-se de uma patologia silenciosa, porém de risco, se não diagnosticada precocemente.

Quando começamos a avaliação?

Geralmente iniciamos a avaliação entre o terceiro e quarto ano de vida.
É obrigatório estudar o pescoço sempre que a criança for matriculada em esportes de contato que colocam o pescoço em risco de traumatismos.
É fundamental para o profissional de educação física, que ministra o esporte, ter um relatório médico garantindo a estabilidade do pescoço, nas crianças com Síndrome de Down.

Como é feito o diagnóstico?

Nos pacientes sem queixas, teremos o exame físico ortopédico da mobilidade do pescoço livre, sem torcicolo e sem déficit neurológico nos membros como fraqueza muscular ou rigidez.

A recomendação, para esses casos, é de tratamento imediato com descompressão da medula e estabilização do segmento acometido.

Via: Dr. Maurício Rangel

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